TRATAMENTO PARA ESTRIAS

Segundo Agne (2017) com uma etiologia ainda bastante discutida, as estrias são caracterizadas como uma atrofia tegumentar adquirida onde apresenta menor elasticidade do que a pele normal, manifestando relação com o aumento da produção de glicocorticóides nos casos de gravidez, obesidade e adolescência. Inicialmente as estrias apresentam-se avermelhadas, chamadas de estrias rubras, provavelmente apresentando resposta inflamatória associada à vasodilatação. Com o tempo as estrias tornam-se esbranquiçadas ou nacaradas devido a redução da microcirculação, de colágeno e de fibras elásticas.

Para Borges e Scorza (2016), uma combinação de fatores predispõe o aparecimento de estrias:
•    Predisposição genética – quando genes determinantes para a formação de colágeno, elastina e fibronectina estejam diminuídos em determinados indivíduos, promovendo alteração de metabolismo do fibroblasto;
•    Agentes mecânicos – A pele possui linhas naturais de força e tensão. O excessivo estiramento da pele além do seu limite, principalmente quando ocorre de maneira repentina, gera dano, ruptura às fibras elásticas e colágenas;
•    Fatores endócrinos e bioquímicos – Diversas pesquisas demonstram alterações cutâneas ocasionadas pela ação de hormônios, principalmente corticóides. Estes, diminuem a síntese de colágeno e ocasionam atrofia dérmica. Os glicocorticóides inibem a síntese de glicosaminoglicanas em fibroplastos. Substâncias andrógenas e anabólicas encontradas em anabolizantes também estão relacionadas ao surgimento de estrias.

Dentre as diversas técnicas disponíveis, os principais objetivos do tratamento para estrias são:

• aumentar a microcirculação e espessura da derme;

• acelerar o crescimento e a espessura da epiderme;

• estimular produção sebácea restaurando o manto lipídico visando maior grau de hidratação cutânea

• estimular os fibroblastos.

Objetivos estes, que podem amenizar bastante o aspecto das estrias, melhorando a autoestima e diminuindo o sofrimento dos indivíduos atingidos (BORGES; SCORZA, 2016).

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